Laisa Oliveira, 20/11/2018
Saúde
Alzheimer em animais de estimação: conheça alguns cuidados
Saiba quais são os sintomas de alzheimer em pets e como tratar
Quando um bichinho fica doente a casa toda perde um pouco do brilho. Algumas doenças são sorrateiras e pegam a família de surpresa. Um exemplo disso é o alzheimer em animais de estimação. Mas não é doença de humanos? Não! Nossos amigos de 4 patas também podem sofrer com este mal que tira, aos poucos, as lembranças da vida e confundem as ideias.
O número de pets diagnosticados com a doença está aumentando, isto se deve ao fato de que os donos estão prestando mais atenção em seus animais de estimação. Cachorros e gatos estão vivendo mais, ao ponto de ter uma doença desencadeada pela idade. Além disso, antes acreditava-se que o comportamento estranho de um cachorro idoso, por exemplo, era apenas senil e não demandava grandes esforços. Hoje, os petlovers cuidam e procuram dar o máximo de comodidade para seus bichinhos.
Alzheimer em animais: como reconhecer e cuidados
O nome do diagnóstico para os pets é Síndrome da Disfunção Cognitiva, mas é popularmente conhecido como alzheimer. A doença, assim como nos humanos, está associada ao processo de envelhecimento. Progressivamente a disfunção vai diminuindo as funções cerebrais, causando estresse e medo por conta dos sintomas.
Um gato ou cachorro com alzheimer podem ter dificuldades de socialização por conta do estresse que a doença causa. A perda de memória, desorientação e alterações psicológicas, podem levar a uma mudança drástica de personalidade. É importante ficar atento aos sintomas para cuidar do seu pet idoso e saber a hora de levá-lo ao veterinário. Portanto, conheça algumas características da doença:
Não reconhecer os espaços que costuma ficar na casa;
Ignora totalmente quando é chamado;
Fica agressivo sem motivos;
Fica preso em alguns lugares;
Troca o dia pela noite;
Perde a vontade de brincar;
Não socializa e nem pede carinho;
Encosta a cabeça na parede;
Faz movimentos repetitivos.
A doença pode atingir cães e gatos. Os cachorros podem apresentar os primeiros sintomas a partir dos 7 anos, já os gatos após os 12 anos. Em um curto espaço de tempo já é possível notar o avanço da doença, por isso é preciso levar ao veterinário assim que perceber alguma mudança de comportamento.
Convivendo com a doença
O tratamento de alzheimer em animais de estimação é contínuo, os remédios vão acompanhá-los até o fim da vida. Tratar a doença não vai fazer o bichinho voltar a ser como era antes, mas vai retardar o avanço da disfunção e melhorar muito a qualidade de vida do pet. O mesmo cuidado que levou até o diagnóstico deve permanecer no processo de envelhecimento com alzheimer.
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