Olívia Gravina, 16/05/2022
Saúde
Erliquiose canina: conheça mais sobre essa doença
A erliquiose é uma doença grave e muitas vezes não identificada, podendo deixar consequências graves. Saiba como prevenir.

Muitas doenças graves podem acometer os cães, e a erliquiose canina é uma delas. Essa doença é transmitida por uma bactéria transmitida pelo carrapato-marrom e pode até matar o pet se não for tratado a tempo.
Por isso, é bem importante saber como evitar essa doença e quais os tratamentos disponíveis em caso de infecção. Acompanhe!
A erliquiose canina é uma doença transmitida pelo carrapato-marrom. Na verdade, os sintomas são causados pela bactéria Erliquia canis, sendo o carrapato o vetor desse microorganismo.
Os sintomas muitas vezes são confundidos com outras viroses, por isso nem sempre os tutores conseguem identificar a doença.
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A erliquiose canina possui três fases de desenvolvimento a partir do momento em que o bichinho é infectado. Os sintomas variam desde febre e apatia até anemia, podendo levar o cachorro a óbito. As fases da doença são:
- Fase aguda
Logo após o carrapato infectado picar o animal, a doença leva entre sete e 21 dias, que é o tempo que a bactéria está se multiplicando e o cachorro está tentando superar a doença. Essa fase é chamada de aguda e o animal pode apresentar sintomas como febre, anorexia, perda de peso, astenia e outros sintomas clínicos, sendo que a intensidade varia de acordo com a resposta do organismo.
- Fase subclínica
A fase subclínica acontece quando a bactéria persiste, fazendo o corpo do animal produzir muitos anticorpos. Essa fase pode durar por até 5 anos, provocando alterações nos exames de sangue mas sem sinais clínicos aparentes. Nesta fase, ou o cachorro elimina a bactéria por completo do organismo ou a situação se agrava, chegando na fase crônica.
- Fase crônica
Quando a resposta imune do cachorro for incapaz de eliminar a bactéria, a erliquiose canina entra na fase crônica, que normalmente é assintomática. Os sintomas são os mesmos da fase aguda, mas pode ocorrer também infecções secundárias, já que a imunidade do cachorro fica baixa, incluindo até mesmo a medula óssea. Os imunocomplexos produzidos pela bactéria podem provocar problemas nos rins, artrite, problemas sanguíneos como anemia e leucopenia, além de outras complicações que podem levar o cão à morte.
A erliquiose canina possui um tratamento simples, com ministração de antibióticos, transfusões sanguíneas, protetores gástrico e hepático. O tempo de tratamento varia entre 3 e 8 semanas, dependendo da fase da doença.
Infelizmente, ainda não existe uma vacina contra a erliquiose; portanto, é fundamental o tutor manter o ambiente livre de carrapatos, utilizando produtos específicos para desinfectar o quintal e locais onde os cachorros convivem. Além disso, o tutor deve sempre ministrar um carrapaticida de acordo com o peso do cachorro, sempre consultando um veterinário.
Por isso, é bem importante saber como evitar essa doença e quais os tratamentos disponíveis em caso de infecção. Acompanhe!
O que é a erliquiose canina?
A erliquiose canina é uma doença transmitida pelo carrapato-marrom. Na verdade, os sintomas são causados pela bactéria Erliquia canis, sendo o carrapato o vetor desse microorganismo.
Os sintomas muitas vezes são confundidos com outras viroses, por isso nem sempre os tutores conseguem identificar a doença.
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Fases e sintomas da erliquiose canina
A erliquiose canina possui três fases de desenvolvimento a partir do momento em que o bichinho é infectado. Os sintomas variam desde febre e apatia até anemia, podendo levar o cachorro a óbito. As fases da doença são:
- Fase aguda
Logo após o carrapato infectado picar o animal, a doença leva entre sete e 21 dias, que é o tempo que a bactéria está se multiplicando e o cachorro está tentando superar a doença. Essa fase é chamada de aguda e o animal pode apresentar sintomas como febre, anorexia, perda de peso, astenia e outros sintomas clínicos, sendo que a intensidade varia de acordo com a resposta do organismo.
- Fase subclínica
A fase subclínica acontece quando a bactéria persiste, fazendo o corpo do animal produzir muitos anticorpos. Essa fase pode durar por até 5 anos, provocando alterações nos exames de sangue mas sem sinais clínicos aparentes. Nesta fase, ou o cachorro elimina a bactéria por completo do organismo ou a situação se agrava, chegando na fase crônica.
- Fase crônica
Quando a resposta imune do cachorro for incapaz de eliminar a bactéria, a erliquiose canina entra na fase crônica, que normalmente é assintomática. Os sintomas são os mesmos da fase aguda, mas pode ocorrer também infecções secundárias, já que a imunidade do cachorro fica baixa, incluindo até mesmo a medula óssea. Os imunocomplexos produzidos pela bactéria podem provocar problemas nos rins, artrite, problemas sanguíneos como anemia e leucopenia, além de outras complicações que podem levar o cão à morte.
Como tratar e prevenir a erliquiose canina
A erliquiose canina possui um tratamento simples, com ministração de antibióticos, transfusões sanguíneas, protetores gástrico e hepático. O tempo de tratamento varia entre 3 e 8 semanas, dependendo da fase da doença.
Infelizmente, ainda não existe uma vacina contra a erliquiose; portanto, é fundamental o tutor manter o ambiente livre de carrapatos, utilizando produtos específicos para desinfectar o quintal e locais onde os cachorros convivem. Além disso, o tutor deve sempre ministrar um carrapaticida de acordo com o peso do cachorro, sempre consultando um veterinário.
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