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Laisa Oliveira, 04/04/2019 Saúde

Quimioterapia para pet: é preciso desmistificar o medo

Vencer o medo de efeitos colaterais é o primeiro passo na luta contra o câncer
Quimioterapia para pet: é preciso desmistificar o medo

O câncer é uma doença que vem com uma bagagem emocional. Além de não ser fácil encarar o diagnóstico de um tumor, toda a família acaba se mobilizando e sofrendo junto com o paciente. Assim como os humanos, gatos e cachorros também podem sofrer com células cancerígenas. A quimioterapia para pet é um dos meios para buscar a cura do animalzinho. Para seguir com o tratamento e ter bons resultados, os tutores precisam considerar o que é atestado pelo médico veterinário e apoiar o pet de todas as formas possíveis.
Infelizmente, a quimioterapia carrega muitos conceitos e desperta muito medo no ser humano. Isso pode ser prejudicial para ajudar um familiar, um amigo e até um animalzinho de estimação. É fundamental entender a importância dos medicamentos e focar em buscar a cura do pet.
 

Quimioterapia para pet

A famosa “quimio” é um tratamento com medicamentos para combater as células cancerígenas. Quando um gato ou cachorro tem um tumor, normalmente, é retirado em uma cirurgia. A quimioterapia para pet é necessária quando o tumor é muito pequeno para uma cirurgia ou quando sobram resquícios no pós-operatório. Os tutores costumam ficar apreensivos com os efeitos colaterais da quimio, pois além de combater as células com câncer, ela também atinge outras que fazem bem para o organismo do animal.
As reações mais habituais são: vômito, diarreia, queda do pelo e da imunidade, perda de apetite e anemia. Entretanto, os tutores podem se surpreender com seus pets! Comumente, eles conseguem passar pela quimioterapia tranquilamente e, mesmo com algumas reações mais severas que outras, eles podem vencer a doença e desenvolver uma boa expectativa de vida. 
O tratamento depende de diversos fatores, sendo os mais influenciáveis o tipo de tumor, estágio e idade do pet. A quimioterapia consiste em uma combinação de vários medicamentos e costuma ser feito em ambiente hospitalar, com aplicação direto na veia do paciente. Pode acontecer de ter medicamentos via oral, onde quem administra o tratamento é o tutor. Mas, de qualquer forma, o animalzinho deve ser levado regularmente para o hospital, onde é feito exames para acompanhar a evolução do tratamento.
Em inúmeros casos, o pet consegue vencer o tratamento e viver feliz ao lado da família. Este sempre é o foco do cuidado, mas, às vezes, a melhor escolha pode ser apenas aumentar um pouco a expectativa de vida do animal ou lhe proporcionar conforto.

O mais importante é se despir dos medos relacionados à quimioterapia e apoiar seu pet em todo processo! Lembre-se: os efeitos colaterais podem não ser tão ruins. Não deixe de tratá-lo, as chances de cura aumentam quando o tratamento começa cedo.