Dermatite canina: Como identificar, prevenir e controlar? | appegada
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Iara Consoline de Siqueira, Bárbara Freire e Ana Cristina Osiro, 15/04/2020 Saúde

Dermatite canina: Como identificar, prevenir e controlar?

A pele é o maior órgão de proteção do corpo e ela pode revelar muito sobre o bem-estar dos peludos, assim como a pelagem. 
Dermatite canina: Como identificar, prevenir e controlar?

É importante ficar de olho na saúde da pele e dos pelos do seu pet, por quê a dermatite canina é um problema muito comum. Essa doença trata-se de uma inflamação da pele, em que pode apresentar sintomas como: vermelhidão, coceira, descamação, queda de pelos, opacidade dos pelos e até inflamação dos ouvidos (otite).

Existem algumas raças com maior propensão a desenvolver a dermatite canina como o Pug, Lhasa Apso, Golden Retriever, Bulldogs, mas independente da raça é de extrema importância observar à saúde da pele do seu melhor amigo, afinal, a dermatite canina representa mais da metade dos atendimentos de clínicas veterinárias. Para te auxiliar, reunimos algumas informações que podem ajudar a identificar e prevenir essa doença.


Cachorro com dermatite: de quem é a culpa?


Existem várias causas que podem levar ao desenvolvimento de uma dermatite canina. O mais comum é o cachorro com alergia, que apresenta sintomas como otite recorrente e lambedura de patas. Outras causas são doenças parasitárias como exemplo a sarna canina e os problemas de pele causados por outras enfermidades: doenças hormonais (hipotireoidismo e hiperadrenocorticismo) e infecções bacterianas (piodermite canina).


Conheça algumas doenças de pele mais comuns nos cachorros:


Dermatite Alérgica à Picada de Ectoparasitas (DAPE): essa dermatite canina é um tipo de alergia causada pela picada de pulgas e carrapatos. Estes parasitas, ao picar o cachorro, depositam substâncias alergênicas na pele que causam coceira intensa. A prevenção deve ser feita com o uso de medicamentos específicos para erradicar pulgas e carrapatos do ambiente e
proteger o pet.

Sarna demodécica: é causada por um ácaro, mas é não transmissível de um cão para outro. Isso porque é uma doença genética e o seu desenvolvimento só acontece quando o cachorro está com a imunidade baixa. Os sinais são queda de pelos e feridas com formação de crostas que deixam um cheiro forte. Não existe cura para a doença, mas o tratamento pode ser feito por através de medicamentos para eliminar os ácaros e aumentar a imunidade do cão.

Sarna sarcóptica: também é causada por um ácaro, mas, neste caso, é transmissível para outros cachorros e humanos. Estes parasitas “cavam” a pele dos cachorros e depositam substâncias alergênicas, causando coceira, queda de pelos e formação de crostas. O remédio para sarna de cachorro deve ser um acaricida, ou seja, que elimina os ácaros, substância que muitas vezes já está presente nos medicamentos que matam pulgas e carrapatos, além de tratamento suporte.

Atopia: causa coceira intensa, lambedura das patas, otite, descamação da pele, queda de pelos, entre outros sintomas. O problema é que, na maioria das vezes não se sabe quais são os motivos que levam os cães a desenvolver a atopia. Assim, o tratamento é, basicamente, entender e eliminar o causador da alergia de contato com o cão.

Dermatites psicogênicas: o comportamento que alguns cães possuem em lamber a pata insistentemente, pode ser um caso de dermatite psicogênica. O excesso de lambidas pode ser causado por uma dermatite alérgica ou por estresse.

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